O planejamento de compras é extremamente importante para o funcionamento de qualquer empresa, seja grande ou pequena, e de qualquer segmento, requer um processo de trabalho minucioso e otimizado para que os resultados econômicos e financeiros da aquisição não sejam comprometidos por ineficiências ou falhas na negociação. Contemplando planejamento, organização, além das atividades previsão de demandas, cabe análises da capacidade produtiva, e relação com fornecedores para a captura de oportunidades significativas como a redução de paradas de produção, redução de estoques, melhor atendimento da demanda, melhor produtividade dos recursos, e melhoria nível de serviço ao cliente.
A realização de diagnóstico, plano de ação, requisições e pedidos automatizados, sistemas que integrem e classifiquem por ordens de prioridade as solicitações, e um bom planejamento de estoques, estão entre pontos chaves do planejamento de compras.

A implementação de estratégias e modelos de relacionamentos colaborativos provocam na cadeia de suprimentos relevantes diferenças na qualidade do serviço ao cliente. Um dos principais motivos da necessidade de estratégias e modelos colaborativos está no custo de servir. Essa relação estabelece uma padronização capaz de suportar a necessidade de integração, sinergia e aderência aos objetivos estratégicos dos parceiros. O sucesso da implementação está dentre outros fatores, em estabelecer procedimentos, indicadores e faróis de monitoramento e reposição contínua de matéria-prima, produção, tamanho do capital investido e o fluxo operacional e financeiro.

A atuação conjunta da gestão da cadeia de suprimentos permite a integração e sinergia no gerenciamento do suprimento e fluxo, possibilitando o controle de materiais e serviços, através da adoção de uma perspectiva sistêmica dada por múltiplas funções e camadas de fornecimentos. Para isso, a tecnologia da informação tem exercido papel quase que insubstituível no gerenciamento das cadeias de suprimento, já que dão suporte às organizações para que haja integração entres essas.
Esse modelo possibilita a integração dos envolvidos e funções internas a cada empresa envolvido na cadeia, trabalhando juntos e em sinergia, de forma a tornar individualmente os negócios mais rentáveis e sustentáveis, e a cadeia de suprimento mais competitiva.

A implementação de estratégias de desenvolvimento de fornecedores pode variar quanto aos mecanismos a serem empregados para correção ou aprimoramento dos fornecedores, dependendo do nível de sofisticação de cada medida, e os objetivos que se deseja alcançar. Isso envolve uma abordagem técnica e gerencial dos processos, dependendo da avaliação formal do fornecedor, feedback sobre a avaliação, solicitações tácitas ou expressas das melhorias, visitas técnicas ao comprador, uso de 2 ou 3 fornecedores adicionais para concorrência no processo, certificação dos fornecedores, premiação, treinamento de pessoal do fornecedor, e investimento na operação do fornecedor.

Numa análise e decisão da compra é imprescindível que seja realizada a equalização dos preços, ou seja, deixá-los em uma mesma base para comparação para a decisão de compra seja a mais assertiva. Isto permitirá conhecer qual cotação tem o menor custo, que é a questão relevante, já que este custo será a base para a formação do preço de venda.
Oferecemos uma análise de oportunidades na redução de custos em compras a partir de mapeamento e novos padrões de seleção, homologação e contratação de fornecedores. Nesse processo proposto, desenvolve-se a partir de métodos quantitativos e qualitativos, bem como, melhores práticas de suprimentos, avaliar diversas oportunidades de redução de custos, riscos, e impactos diretos e indiretos as operações da empresa, possibilitando melhor aderência ao nível de serviço ao cliente, e maiores resultados financeiros.

A utilização balanceada de indicadores na gestão do negócio conduz a um processo decisório mais assertivo e eficiente. A partir dos dados e informações que demonstram a real situação da operação ou negócio, as informações servem de base para se desenvolver planos de ação. São os indicadores que auxiliam no acompanhamento e na mensuração dos resultados obtidos a partir do planejamento estratégico.
Medir o desempenho da cadeira logística tem seus desafios, os indicadores apresentam particularidades operacionais necessários de mensuração, e por isso, são específicos e muitas vezes restritos a visões lineares. O desenvolvimento de indicadores visa compreender as atividades, processos e operações de forma ampla, interligada, e ao mesmo tempo analítica, oferecendo parâmetros que garantam a coerência e detalhamento suficiente para o gerenciamento da cadeia logística.